Piauí tem mais de 900 pacientes na fila de espera por órgãos; estado bate recorde de transplantes em 2025

  • 08/09/2025
(Foto: Reprodução)
Piauí bate recorde com 183 transplantes de órgãos no 1º semestre de 2025. Divulgação/Sesapi O Piauí tem 919 pacientes aguardando por um transplante de órgão — 508 pacientes aguardam transplante de rim e 411 esperam por uma córnea. Os procedimentos tiveram recorde entre janeiro e junho de 2025, quando 183 transplantes foram realizados no estado, segundo a Secretaria de da Saúde (Sesapi). De acordo com a Central de Transplantes do Piauí, o número de transplantes cresceu nos últimos dois anos. Apenas no primeiro semestre deste ano, foram 29 transplantes de rim — três com doadores vivos e 26 com doadores falecidos — e 154 de córnea. ✅ Siga o canal do g1 Piauí no WhatsApp No primeiro semestre de 2023, foram 15 doações de múltiplos órgãos, 88 transplantes de córnea e 18 de rim. Em 2024, os números aumentaram: 21 doações de múltiplos órgãos, 136 transplantes de córnea e 21 de rim. “Atingimos os melhores índices da nossa série histórica. Se mantivermos a mesma proporcionalidade no segundo semestre, teremos recordes em doações de múltiplos órgãos, transplantes de córneas e de rins, no estado”, comentou a coordenadora da Central de Transplantes, Lourdes Veras. Autorização eletrônica para doação de órgãos Desde abril de 2024, quem quer ser doador de órgãos pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cartório. O processo é completamente digital, a partir do site www.aedo.org.br. Basta acessar o formulário, preencher e enviar. Depois disso, o documento é enviado a um cartório que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de vídeo. A declaração não tem custo. Depois da declaração, a Central Nacional de Doadores de Órgãos vai saber, a partir da consulta por CPF, que a pessoa é doadora e, com isso, avisar a família antes da decisão. Nova carteira de identidade tem registro de doador Com a nova Carteira de Identidade, é possível se identificar, no verso, como doador órgãos após a morte. Para isso, a pessoa precisará informar, na hora de fazer o novo documento, que quer a inclusão desse dado. Com isso, é possível que ao consultar a sua identidade, a equipe médica saiba do desejo de doação e apresente à família antes da decisão. Doação só acontece com autorização da família De acordo com a legislação brasileira, mesmo com a decisão da pessoa de doar os órgãos, em caso de morte, a palavra final é da família, ou seja, não é possível garantir efetivamente a vontade do doador. Sendo assim, o diálogo com a família e amigos é essencial para que o desejo seja respeitado, dizem os médicos que trabalham com transplantes de órgãos. A legislação – lei n° 9.434/2007, regulamentada pelo decreto n° 9.175/2017 – define que a família tem a decisão final, não tendo mais valor a informação de doador ou não doador de órgãos, registrada no documento de identidade. VÍDEOS: Assista às notícias mais vistas da Rede Clube

FONTE: https://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2025/09/08/piaui-tem-mais-de-900-pacientes-na-fila-de-espera-por-orgaos-estado-bate-recorde-de-transplantes-no-1o-semestre.ghtml


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