'Ovitrampa': conheça armadilha adotada para combate ao Aedes aegypti em Teresina
16/04/2025
(Foto: Reprodução) Fundação Municipal de Saúde pede a colaboração da população para abrir a porta das casas e permitir a montagem do equipamento. 'Ovitrampa': conheça armadilha é adotada para combate ao Aedes aegypti em Teresina
Divulgação/FMS
Armadilhas para prevenir a proliferação do mosquito Aedes aegypti estão sendo instaladas em residências de Teresina, desde a terça-feira (15). Segundo a Fundação Municipal de Saúde, as chamadas ovitrampas estão sendo implementadas, inicialmente, em imóveis nas zonas Leste e Norte da capital. O órgão pede a colaboração da população para abrir a porta das casas e permitir a montagem do equipamento.
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🔎 A "ovitrampa" utiliza um vaso com água e palhetas de eucatex para simular um ambiente ideal e atrair a fêmea do mosquito Aedes aegypti, que busca espaços com água parada para depositar os ovos. São colocadas nas residências selecionadas, ondem permanecem por cerca de 5 a 7 dias.
📈Após o período, agentes de combate às endemias retornam ao imóvel para recolher as palhetas, que são enviadas ao laboratório para análise, identificação e contagem dos ovos. A ação se repete mensalmente.
O objetivo é identificar locais com maior proliferação do mosquito. Caso seja detectado um alto índice de infestação em determinada área, medidas de controle adicionais serão adotadas.
“Os resultados dessa iniciativa servirão para intensificar as ações de controle vetorial nas áreas mais críticas, agilizando a eliminação dos criadouros e reduzindo o risco de transmissão das arboviroses (Dengue, Zika e Chikungunya). Reforçamos, no entanto, que a participação ativa dos moradores na manutenção de um ambiente livre de criadouros é essencial”, comentou Lina Vera, coordenadora do núcleo de controle de roedores e vetores da Gerência de Zoonoses da FMS.
Teresina registrou a primeira morte por dengue de 2025 no dia 2 de abril. A vítima é um homem de 45 anos. A capital possuía 833 casos confirmados da doença até 14 de abril.
Piauí contabiliza três mortes
O Piauí registrou outras duas mortes em decorrência da dengue este ano. Em Nazaré do Piauí, uma menina de 12 anos morreu em 28 de fevereiro e um idoso de 65 anos morreu em 7 de abril.
Conforme dados do Painel Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), até o dia 13 de abril deste ano, o Piauí contabilizou 2.935 casos prováveis e 1.445 confirmados. Em 2024, foram mais de 15 mil casos e 24 mortes provocadas pela dengue, um recorde de óbitos na última década.
Alerta aos sintomas
Segundo o Ministério da Saúde, a dengue causa especialmente febre, dor de cabeça e/ou atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele. De forma geral, são tidos como sintomas graves dor abdominal persistente, vômitos persistentes e sangramento de mucosas. Gestantes, crianças menores de 2 anos e idosos acima de 65 anos têm mais risco de ficar doentes. É recomendado procurar atendimento médico no momento em que os primeiros sintomas da doença são detectados, para evitar que a doença se agrave.
Prevenção
Além disso, é importante manter a limpeza das áreas internas e externas das residências, priorizando a eliminação de objetos com água parada, o que evita a proliferação do mosquito Aedes aegypti, causador da dengue.
O uso de repelente também é recomendado para proteção individual contra o mosquito.
Em municípios com vacina disponível, é recomendada a vacinação da população elegível.
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