MPPI recomenda correção de problemas sanitários e estruturais no HGV em prazo de até 60 dias
09/09/2025
(Foto: Reprodução) Hospital Getúlio Vargas, no Centro de Teresina.
Jonas Carvalho/TV Clube
O Ministério Público do Piauí (MPPI) recomendou que a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) e a direção do Hospital Getúlio Vargas (HGV) corrijam irregularidades encontradas em inspeção sanitária feita pela Diretoria de Vigilância Sanitária (Divisa). A recomendação foi divulgada no Diário Oficial do órgão na segunda-feira (8).
O g1 entrou em contato com a Secretaria de Estado da Saúde, responsável pela administração do HGV, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. O espaço permanece aberto para esclarecimentos.
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As recomendações foram assinadas pela promotora Karla Daniela Furtado Maia Carvalho, da 12ª Promotoria de Justiça. Os prazos para correção variam entre 30 e 60 dias.
Irregularidades na farmácia hospitalar
A inspeção identificou problemas de segurança, organização e condições de trabalho na farmácia do hospital. Segundo o MP, foram encontrados:
extintores fora do alcance;
funcionários sem uniformes adequados;
falta de equipamentos de proteção individual (EPIs);
ausência de registros de treinamentos para os profissionais.
Segundo o órgão ministerial, também não havia inventário, planilhas de limpeza diária ou controle de medicamentos conforme a Portaria 344/98, que trata de substâncias sob controle especial. O prazo para correção é de 60 dias.
Estrutura física do hospital
A inspeção também apontou falhas na estrutura do hospital. O Ministério Público deu prazo de 30 dias para os ajustes. As medidas mais urgentes incluem:
retirada de fios expostos;
manutenção de equipamentos do centro cirúrgico.
Outras correções envolvem o redimensionamento do centro de recuperação pós-anestésico, reparos em pisos e infiltrações nas UTIs, melhoria da iluminação na cozinha e adequação da climatização às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Fiscalização
O relatório usado como base para as recomendações é de 2024. Se os prazos não forem cumpridos, o Ministério Público afirmou que poderá acionar a Justiça para garantir o cumprimento das normas sanitárias.
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