Condutora é indiciada por homicídio doloso de motociclista em colisão na Ponte da Primavera, em Teresina
21/11/2024
Conforme informou ao g1, o delegado Carlos Cesar Camelo constatou durante as investigações que a condutora do veículo invadiu a contramão para fazer uma ultrapassagem. O
Condutora é indiciada por homicídio doloso de motociclista em colisão na Ponte da Primavera, em Teresina
Reprodução/TV Clube
A Polícia Civil indiciou por homicídio doloso, com dolo eventual, a condutora Mariana Monteiro Bevilaqua de Sales. Conforme informou ao g1, o delegado Carlos Cesar Camelo constatou durante as investigações que a condutora do veículo invadiu a contramão para fazer uma ultrapassagem e matou o motociclista Jucemberg Silva Aguiar, de 44 anos.
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"Concluímos pelo indiciamento após ouvirmos as testemunhas, e a própria Strans, que informaram que o sinal estava vermelho para ela e, em uma ultrapassagem, ela acabou atingindo a vítima. Entendemos que o homicídio foi doloso, com dolo eventual, porque ela estava em um horário movimentado naquele lugar, entrou na contramão e não era imprevisível aquele resultado. Era necessário pensar: 'se eu ultrapassar, pode ser que eu mate alguém'", declarou.
O acidente aconteceu no dia 18 de outubro, em um dia em que ocorria um grande evento na região e o trecho estava movimentado. Conforme a polícia, Mariana de Sales trafegava no sentido Norte/Leste, enquanto a vítima seguida da Zona Leste para a Norte. Os dois colidiram no meio da ponte, cuja faixa do meio é reversível, controlada por sinalização semafórica.
Jucemberg deixou esposa e um filho de dois anos. Em vídeo que circulou nas redes sociais logo após o acidente, a viúva dele afirma que a condutora do carro não prestou socorro.
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Segundo o delegado, a condutora de fato deixou o local do acidente e parou o carro alguns metros adiante. Testemunhas relataram que outros motociclistas cercaram o carro para que ela parasse.
Uma viatura da Polícia Militar, que passava pela região, foi abordada para que atendesse o caso. Os policiais fizeram então a condução da mulher à Central de Flagrantes. Ela foi liberada em seguida.
O caso agora seguirá para o Ministério Público, que poderá ou não denunciar a vítima à Justiça.
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